quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Estacao das Cheias

 
Posted by Picasa

sábado, 26 de dezembro de 2009

Estudo Espirita




Recebi no meu e-mail do Hotmail, estou socializando,rs...o trabalho está muito bom!

1.ENSAIO

GRUPO ESPÍRITA FÉ PAZ E CARIDADE

“RADIOGRAFIA” DA ESCURIDÃO: ESTRUTURA,
ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS DE TRABALHO

MÉDIUM: Eratostenes Armstrong Paulino de Souza

RIO DE JANEIRO
2008

CHARITAS


G.E.F.P.C


2
Índice .................................................................................2
I – Introdução......................................................................3
II – Perspectiva Histórico-Filosófica ....................................3
III – Habitat..........................................................................5
IV – População....................................................................7
a) “fura-terras”...................................................................7
b) cavernículas .................................................................7
c) magos negros ...............................................................8
d) feiticeiros do astral........................................................9
e) cientistas.....................................................................10
f) chefes de legião ..........................................................11
g) dragões ......................................................................12
V – Métodos......................................................................13
VI – Organização ..............................................................15
VII – Conclusão.................................................................15
VIII – Referências Bibliográficas .......................................17


3
I – Introdução
A esmagadora maioria da população da Terra gravita ainda entre as
expressões de animalidade e o despertar da lucidez espiritual. Poucos, muito
poucos, estão conscientes de suas responsabilidades com relação a si
mesmos e ao mundo onde vivem. Como pretender que o cotidiano não reflita a
realidade do orbe, condizente com a índole turbulenta dos que nele habitam?
As chamadas trevas exteriores são apenas o reflexo do que existe dentro do
homem terreno. A vida além do corpo é apenas uma extensão da vida interna
da alma. Conhecer-se mais profundamente. Enfrentar-se sem mascarar-se. A
educação do pensamento é a fonte de todo equilíbrio interior. Devido ao
passado de ignorância, alimentado pela religião secular, ortodoxa e detentora
do monopólio cultural, infundiram-se no ser humano certos símbolos das
sombras que representam conceitos moralistas de erro, pecado e desequilíbrio.
Toda relação no Universo se estabelece em bases de sintonia. Todos
dependemos uns dos outros; ignorar tal interdependência é pura ignorância.
A resistência do incrédulo muitas vezes provém menos dele do que da
maneira como lhe apresentam as coisas. Para crer, não basta ver; é preciso,
sobretudo, compreender. O dogma da fé cega produz hoje o maior número
de incrédulos por pretender se impor, exigindo a abdicação de uma das mais
preciosas prerrogativas da alma: o raciocínio. A fé pensada, por se apoiar nos
fatos e na lógica, nenhuma obscuridade deixa. Não há certeza sem
compreensão. Nenhum campo da ciência é passível de ser esgotado; sempre
há lacunas a serem preenchidas pelos estudiosos; com o espiritismo não
haveria por que ser diferente.
O cérebro físico induz o observador encarnado a tomar a realidade do
mundo das formas como sendo o princípio de tudo o que existe; na prática,
ocorre exatamente o contrário. O que vemos, ouvimos e tocamos com os
sentidos do corpo biológico constitui mero “rascunho” imperfeito da realidade.
Nos planos semimateriais do Universo é que se dá a verdadeira vida,
constituindo-se na matriz de tudo o que se “plasma” na Terra. A realidade como
nós a entendemos não passa de mera ilusão compartilhada por muitos.

II – Perspectiva Histórico-Filosófica

Uma constante da história humana: a maldade. O mal está presente em
toda parte. Na grande arena da política internacional pode-se divisá-lo no
genocídio de Darfur, na repressão política em Cuba e no Tibete, no terrorismo
da Al Qaeda e das FARC, na leniência do governo americano com práticas de
tortura, nos genocídios como os que ocorreram na Bósnia ou em Ruanda nos
anos 90. Esse tipo de mal se esconde atrás de razões de estado e de
pretensas causas nobres. Ademais, há o mal doméstico, que vem nu, sem
4
disfarces, sem o véu de sofismas que poderiam desculpá-lo e torná-lo
suportável pela racionalização de sua origem. Esse tipo de mal parece ser uma
zona de sombra que aprisiona a alma humana. Esse tipo de mal simplesmente
existe. Isso é o que o torna mais assustador.
Desde os primórdios da humanidade essas situações-limite, insuportáveis,
lançaram a razão humana em tortuosos exercícios mentais. "É desígnio dos
deuses, e a única coisa a fazer é resignar-se" – foi essa desde sempre a saída
mais humana para evitar a loucura da dor insuperável provocada pelo mal do
mundo. Pelos séculos afora teólogos e filósofos tentaram ajudar a humanidade
a conviver com a escuridão. A história ocidental conheceu progressos. Práticas
bárbaras que já foram tomadas como normais por sociedades antigas – o
sacrifício humano, o canibalismo, o assassinato de bebês com defeitos físicos
– hoje são inaceitáveis. Mas será ingênuo pensar que esse progresso possa
domar a besta humana. "A razão não explica tudo. Há uma dimensão
monstruosa no ser humano. E é preciso respeitá-la", diz o filósofo e teólogo
Luiz Felipe Pondé. Mais recentemente as explicações desceram do plano
metafísico para se tornar objeto de estudo da sociologia, da psicologia e das
ciências biológicas. Nenhuma teoria material, porém, é capaz de abarcá-lo por
completo ou de amainar o choque provocado pela destruição causada no seio
das famílias e no julgamento que fazemos de nós mesmos ao deparar com
seres humanos agindo como bestas.
A palavra "mal" tende a levantar objeções dos céticos. Não será uma
superstição religiosa que a modernidade superou? Não, não é. Com recurso a
técnicas recentes como a ressonância magnética funcional, a ciência tem se
dedicado a mapear as áreas do cérebro responsáveis pelas decisões morais.
Contudo, o problema dificilmente será resolvido nos laboratórios de
neurociência. A psicologia social tem iluminado alguns mecanismos que atuam
na disposição das massas para colaborar em projetos monstruosos. O que
esses estudos revelam não é lisonjeiro para a natureza humana: a tendência
das pessoas de se conformar à pressão do grupo social pode levá-las, com
relativa facilidade, a atos criminosos. A ação em grupo dilui a responsabilidade
individual.
A perspectiva religiosa sobre o mal tende a enfatizar as escolhas
individuais. Na história do pensamento ocidental, foi o cristianismo que
aprofundou a noção de mal. O cristianismo vê o mal como fruto do orgulho
humano. É por imaginar a si mesmo como auto-suficiente, como uma espécie
de divindade, que o homem se sente no direito de humilhar, ferir, matar o
próximo. Os grandes pensadores cristãos tentaram resolver esses dilemas.
Santo Agostinho, por exemplo, dizia que, se bons e maus sofrem igualmente, é
para que os primeiros possam provar sua virtude. Assim como o fogo
5
"transforma a palha em cinza e faz brilhar o ouro", o infortúnio purifica os
virtuosos e destrói os perversos, diz Agostinho em A Cidade de Deus.
A filosofia por muito tempo desconfiou da concepção de mal – seria um
problema do domínio da teologia. Mas pensadores como Kant se esforçaram
para dar uma dimensão laica ao mal. O mal é um conceito difícil, sem dúvida,
mas hoje está bem estabelecido que se pode defini-lo sem recurso à fé. "O
MAL É TODA AÇÃO VOLTADA PARA ELIMINAR AS CONDIÇÕES DE UMA
EXISTÊNCIA RACIONAL", diz o filósofo Denis Lerrer Rosenfield, da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, autor de Retratos do Mal.

III – Habitat

O astral, também conhecido como umbral, representa uma dimensão de
transição ainda bastante densa, situada entre os planos material e espiritual.
6

Nos ambientes do plano extrafísico há uma geografia real, coexistente com a
realidade humana: paisagens, atmosfera, solo, flora e fauna, esses últimos
denominados criações elementais – uma “ecologia” ou “ecossistema” físicoextrafísico.
Além daquilo que lhe é peculiar, na dimensão contígua à crosta
também existe uma duplicata dos objetos e seres físicos, um dos fatores que
leva as inteligências recém-desencarnadas a não se sentirem perdidas, sem
referências em um contexto tão distinto. As ações humanas têm repercussão
sobre o plano transitório porque o homem age indissociavelmente no
físico e no astral, de forma simultânea. Mesmo encarnado e em estado de
vigília o perispírito permanece ativo. Os pensamentos e palavras emitidos são
criações que têm existência e geram impacto no mundo astral.
Em função da “plasticidade” da matéria astral, o ambiente gerado pelas
formas-pensamento consistentes ou transitórias subsiste à passagem dos
séculos, tornando-se o habitat de seres extracorpóreos os quais permanecem
existindo mesmo estando extintos na crosta. Tais criaturas são reais; possuem
vida própria e consistem em elementos pretéritos do planeta Terra, orbe
relativamente jovem na escala dos mundos. Em decorrência, sua estrutura
geofísica e psíquica ainda é bastante primitiva, motivo pelo qual sobrevivem
seres de períodos ditos pré-históricos.
Abaixo da superfície, outros planos ou dimensões existem em situação
energética mais densa. Há regiões incrustadas no interior do planeta onde a
matéria astral parece se aglomerar de uma forma especial. As moléculas e
átomos que a compõem, comportando-se de maneira idêntica a uma nuvem de
poeira num redemoinho, lembram fenômenos como uma tempestade de areia
ou um tsunami. Em ambiente de energias e fluidos tão densos, a volitação nem
sempre é possível, mesmo considerando a força mental e o poder de irradiação
do pensamento de algumas entidades mais experientes. Fortalezas,
armadilhas e antros dominados por seres ardilosos e experientes na arte da
guerra são encontrados, além dos redutos governados pelos chamados donos
do poder, os chefes de legiões1 e seu séquito maligno.
Por fim, há uma área singularmente negra, denominada trevas2, região
acompanhada de um intenso frio, ríspido e intolerável, suscetível de dardejar
os corpos espirituais do enxame de seres infelizes que por lá perambulam.
Topograficamente pode ser localizado próximo ao magma terrestre, motivo
pelo qual também se alternam calor voraz irradiado pela proximidade dos
elementos altamente pressurizados no interior do globo, metais em ebulição e
rochas liquefeitas. Os elementos radioativos no interior do magma ou a

2 Uma das regiões mais inferiores do planeta, nos dois planos da vida.

7
radioatividade de determinados minerais afetam os corpos sutis dos seres que
aí transitam, influenciando-lhes a estrutura etérica perispiritual.
IV – População
Na maior parte dos países, a vida espiritual não é nem ao menos cogitada.
Daí que, na erraticidade, o mais vasto grupo são espíritos semelhantes a
zumbis; simplesmente ignoram quem são ou qual sua real situação. Como há
cada dez segundos desencarnam vinte pessoas no planeta, esse contingente
de ignorantes compõe extensa massa da população terrena desencarnada,
aproximadamente 40 bilhões de seres que, em suas existências, transitam
entre as dimensões, ora no plano físico, ora no extrafísico. Estão
profundamente ligados aos sentidos da carne, sentindo necessidade de
vitalidade orgânica para perpetuar sensações de prazer. Buscam absorver do
duplo-etérico dos homens as energias vitais e ectoplasmáticas essenciais para
a manutenção da saúde e vigor. Encarnados, não assumiram uma posição
clara e resoluta. Ao cruzar a fronteira vibratória, são arrastadas como num
vendaval, sem encontrar forças para se subtraírem às influências daninhas de
espíritos delinqüentes. Embora não percam o patrimônio intelectual adquirido,
trazem a consciência nublada. Aos poucos, sua forma exterior vai se
degenerando.
Dessa miríade de consciências que na Terra poderiam perfeitamente ser
caracterizados como simples “massa de manobra”, destacam-se:
a) “fura-terras”
São seres endógeos, ou seja, vivem escavando a terra dos cemitérios na
esperança de desenterrar seus antigos corpos. Enlouqueceram diante do pavor
que a morte lhes inspirou, recusando-se a despertar o pensamento para que
possam ser socorridos. Por apresentarem seu campo mental totalmente
comprometido, a única sensação que experimentam é a do medo de qualquer
outro ser vivo. Estão de tal maneira mergulhados em seu universo distorcido
que não percebem o que ocorre em torno de si. Eventualmente, vagam pelas
ruas à noite sem rumo definido, comportando-se como sonâmbulos; logo ao
nascer do sol voltam para seus sepulcros tentando se enterrar pelo chão
adentro.

b) cavernículas

São os denominados “fantasmas de cemitérios”. Mais humanos na
aparência, apresentam corpos perispirituais com marcas profundas: feridas
fétidas e membros amputados, frutos da impressão mental decorrente de
acidentes e doenças graves. Desejando ocultar suas deformidades, somem no
solo utilizando suas sepulturas como “portas” de ingresso ao pretenso mundo
8
subterrâneo. Vivem em bandos embora tenham perdido a lembrança de como
articular a voz. Diferente da classe dos “fura-terra”, não possuem o campo
mental tão deteriorado, motivo pelo qual são presas fáceis dos feiticeiros
encarnados que desdobrados os aprisionam sob o jugo do poder magnético a
fim de os acoplar às auras dos encarnados vítimas de seus trabalhos
obsessivos através da ressonância vibratória.

c) magos negros

Desde épocas mais remotas, organizaram-se em facções muito fechadas,
sendo que cada grupamento é governado por um único líder. Trabalham com
elementais e criações do pensamento, egrégoras4 e contaminações
energéticas. Mantêm bases na subcrosta, nas profundezas dos oceanos e nas
cavernas incrustadas nas rochas. Sua atuação fora mais intensa no momento
histórico da Atlântida5 e da Lemúria6. Muitos deles passaram a operar nos
bastidores da história das civilizações humanas. Não desejavam de modo
algum que a mensagem do Cristo viesse ao encontro dos povos da Terra. Tudo
fizeram para impedir o desenvolvimento e a difusão da idéia cristã, sendo
responsáveis pelas inúmeras investidas a fim de deturpar o conteúdo do
Evangelho.

3 O encarnado absorve os fluidos do ser mentalmente comprometido e cujo perispírito apresenta grave
contaminação por elementos pertinentes à esfera astral, tais como matéria tóxica, larvas, bactérias e
outras criações mentais.

4 Conjunto de formas-pensamento de determinado local.

5 Na verdade a Atlântida data de pelo menos 100.000 a.C., então constituindo não uma ilha e sim um
imenso continente que se estendia desde a Groelândia até o Norte do Brasil. Sabe-se que os atlantes
chegaram a conviver com os lemúrios, que viviam num continente no Oceano Pacifico aproximadamente
onde hoje se situa o Continente Australiano. Naquele continente Atlante havia muitos terremotos e
vulcões e foi isto a causa de duas das três destruições que acabaram por submergi-lo. A terceira
destruição não foi determinada por causas naturais. Na primeira destruição, em torno de 50.000a.C.
várias ilhas que ficavam junto do continente atlante afundaram, como também a parte norte do continente
que ficava próximo a Groelândia, em decorrência da ação dos vulcões e terremotos. A segunda
destruição, motivada pela mudança do eixo da Terra, ocorreu em torno de 28.000 a.C., quando grande
parte do continente afundou, restando algumas ilhas, das quais uma que conectava o continente Atlante à
América do Norte. E a terceira foi exatamente esta onde floresceu a civilização citada por Platão e que
por fim foi extinta, em uma só noite, afundando-se no mar restando apenas as partes mais elevadas que
hoje corresponde aos Açores descrita por Platão.
6 A Lemúria é citada no prefácio do Livro da Epopéia de Gilgamesh, a narrativa mais antiga da História
Ocidental. O livro foi escrito há 5 mil e 500 anos pelos sumérios, a primeira civilização [ocidental]
conhecida a inventar a escrita, e faz referências ao Grande Dilúvio de 10 mil anos atrás, ao final da última
Era do Gelo em todo o planeta. Dizem as lendas que os sumérios foram os últimos descendentes do
legado lemurianoS Ambas as civilizações receberam os exilados de outros
Orbes, espíritos detentores de grande bagagem científica e notável domínio mental sobre as forças da
natureza.
9
Evitam enquanto podem a reencarnação, mas quando a ação telúrica
ameaça a estabilidade dos centros de força de seu perispírito, não há como
impedir o renascimento. Por serem dotados de intenso magnetismo e rigorosa
disciplina mental adquiridos a partir do período de iniciação a que se
submeteram, protelam não raras vezes por milênios a volta ao corpo de carne.
Entretanto, chega um momento em que os magos têm de reencarnar sob pena
de se transformar em ovóides, perdendo de vez a aparência perispiritual e
retrocedendo a uma forma mental inferior. Daí, a constelação de poder formada
há milênios fora obrigada a programar uma espécie de sucessão entre os
diversos dirigentes das falanges que representam.
Dependendo da lucidez e da disciplina mental do reencarnante, já no útero
materno começa a exercer influência sobre a formação do embrião. Manipula
geneticamente seu futuro corpo de modo a propiciar o desdobramento
consciente para que, ao longo da vida física, possam policiar seu território
astral e exercitar seu poder de mando. O inquisidor Tomás de Torquemada
(1420-1498) e Rasputin (1869-1916), e o Aiatolá Khomeini (1900-1989), são
exemplos de líderes trevosos que se viram obrigados a reencarnar para não
perder a forma perispiritual.
Das milícias negras sob jogo do mago são pinçados os sombras8, espécie
de agente secreto cujos objetivos, dentre outros, está o de exercer constante
vigilância sobre aquele que for substituir cada mago enquanto permanecer
encarnado. Ao mesmo tempo em que representam um poderoso fator de poder
nas regiões do umbral, também se especializaram em diversos setores. Como
nunca são conhecidos pelos sucessores dos magos, misturam-se aos demais
integrantes milicianos.
d) feiticeiros do astral

Não se deve confundi-los com os magos negros. Ambos constituem
categorias distintas, apesar de bastante confundidas. Enquanto estes últimos
são personagens altamente atemorizantes do astral inferior, profundos
conhecedores de certas leis do mundo oculto e dotados de vasto saber, os
feiticeiros, ainda que fortemente intimidadores, são “aprendizes”
experimentadores da manipulação energética e fluídica, podendo ser
considerados mera degeneração dos magos, ou seja, mesmo que representem
uma força considerável nos casos de obsessão, não detêm o saber milenar
que possuem os magos, mas sim um ensino superficial e vulgar.
7 Força constante sobre os corpos espirituais na erraticidade, atraindo-os em direção ao centro do orbe de
modo análogo à gravidade e que corrompe a coesão das partículas astrais componentes do perispírito,
degenerando progressivamente a forma humana.
8 Guarda de elite dos magos negros conhecida e temida por sua periculosidade e ausência de medo.
10
Costumeiramente motivados por vinganças pessoais encomendadas ou não e
ainda extremamente apegados a elementos mais grosseiros, fazem uso de
sacrifício de animais9, despachos, objetos de fetiche de um modo geral e
oferendas como forma de canalizar suas energias às pessoas visadas.
Esta legião de espíritos feiticeiros também é especializada em métodos que
denotam franca decadência. Habitualmente adestrados no uso de substâncias
tóxicas diversas, extraídas do bioplasma das plantas, é freqüente que estejam
vinculados a traficantes e usuários de drogas, bem como ao desenvolvimento
de novos narcóticos de uso popular. Empregam artefatos como condensadores
energéticos e elementais naturais. Os feiticeiros astrais típicos foram iniciados
em religiões de origem ou influência africana, tais como catimbós, canjerês,
candomblés e vodus. Tanto quanto seus comparsas encarnados, são exímios
exploradores da sexualidade, dedicando-se a fazer seus trabalhos com vistas a
provocar união ou separação de casais, bem como influenciar o aspecto
financeiro dos cidadãos. Nos casos mais mórbidos, comprometem a saúde
física de suas vítimas, causando até mesmo a morte do corpo físico, mediante
utilização de energias deletérias acumuladas nos cemitérios. Exploram os
quiumbas10 em troca da “moeda corrente” do astral: o ectoplasma.
Já os verdadeiros magos negros possuem requintes de elaboração e
sordidez em seus projetos que os feiticeiros estão longe de alcançar, uma vez
que os primeiros são iniciados dos grandes templos do passado remoto além
de exímios manipuladores das forças mentais, sendo capazes, inclusive, de
controlar os elementos naturais. São espíritos especializados em manipulação
de fluidos da natureza e das leis que os regulam. A iniciação nesses segredos
ocultos sucedera em regiões da Mesopotâmia, Caldéia, Pérsia, Egito (templos
de Karnac), Heliópolis além, é claro, daqueles advindos da Atlântida. Estão
intimamente ligados ao surgimento dos grupos fundamentalistas islâmicos e
adeptos de regimes extremistas no Oriente Médio, pupilos-marionetes desses
verdadeiros senhores da escuridão e que passam a ser objeto de intensa
lavagem extracerebral na consecução de casos de perversidade ou crimes
hediondos.

e) cientistas

A ciência astral, atualmente, está anos à frente da ciência dos encarnados,
e o saber desses espíritos, muitíssimo além daquele compartilhado por
estudiosos espíritas. O que diferencia essa classe da dos magos e feiticeiros é,
9 Em sua grande maioria são dependentes de plasma sangüíneo na consecução de suas tarefas indignas.
10 Espíritos marginais, galhofeiros, malandros e boêmios desencarnados. Entidades sem nenhuma
especialização em seus atos. Também empregados pelos magos negros para provocar desordem em
grupos espiritualistas de boa índole. Os problemas evitarão que o foco dos dirigentes recaia sobre a ação
sombria e direcionada.
11
sobretudo, seu sistema de trabalho. Identificam-se como integrante da legião
de cientistas do astral inferior todos os seres que realizam seus
questionamentos segundo o método científico. Levantam hipóteses,
pesquisam, inventam, teorizam e implementam ações de forma metódica e
disciplinada, em conformidade com balizas acadêmicas similares às dos
humanos. Empregam técnicas requintadas, planejamento minucioso e rigor
científico visando objetivo predefinido. Especializada em diversas áreas do
conhecimento humano, essa falange valoriza o intelecto em detrimento dos
sentimentos, usando-o para o desenvolvimento de sutis artefatos tecnológicos
e aparelhos parasitas a serem implantados nos corpos sutis de seus alvos,
visando à desorganização profunda das emoções e das faculdades mentais.
Outra atividade consiste em extrair de seres viventes11 componentes
ectoplasmáticos no intuito de abastecer os magos negros da força vital
empregada na manutenção de suas cidadelas no astral inferior.
O mais aterrador nessa classe específica é que contam com pessoas que
tenham identidade de interesse no campo das pesquisas, voluntários em
desdobramento. São médicos, biólogos, farmacêuticos e outros mais que,
durante a vigília física, detêm sua mente exclusivamente às questões
científicas e intelectuais, sem qualquer vínculo com o componente espiritual.
Devido à predominância do intelecto sobre o coração, freqüentemente lhes
faltam sensibilidade, simplicidade, a sabedoria e o Evangelho. Estes não
fornecem somente ectoplasma aos cientistas do astral; emprestam também a
atividade criativa do pensamento e o próprio corpo mental para a gestação de
novas idéias nefastas. Ocorre como se cedessem poderoso “computador
orgânico”. Para tal, os extrafísicos realizam procedimentos cirúrgicos no corpo
mental do encarnado, nele implantando corpúsculos mentais estranhos ao
hospedeiro. Tão logo inseridos nas correntes de pensamento, o corpúsculo se
comporta como um vírus mental ou vibrião psíquico.

f) chefes de legião

Ligados diretamente aos dragões, representam seres ainda mais perigosos
do que os magos negros, por serem espíritos ainda mais antigos e experientes
na arte da sedução mental. Estes chefes de falanges sombrias são antigos
generais nazistas e outros estrategistas que participaram de inúmeros conflitos
ao longo da história das civilizações terrestres.
Recebem também a alcunha de espectros, a mais perigosa de todas as
milícias do astral inferior. São os encarregados de administrar as ordens dos
dragões e de se exporem vibratoriamente no lugar deles. Também são os
responsáveis pela arquitetura dos planos de ataque às organizações do bem e
às nações do planeta Terra. Elaboram investidas a representantes do
11 Seres humanos encarnados.
12
pensamento progressista, a governos e líderes comunitários de expressão.
Organizam e supervisionam as bases, os laboratórios e as comunidades
astrais de grande importância para os planos dos dragões. Não é do feitio dos
chamados soberanos atuarem no chamado campo direto de batalha espiritual.
g) dragões
Presença mais temida de todos os tempos. Seres de mais baixa vibração e
mais alta periculosidade. Ocupam o 1o escalão da hierarquia maligna. Assim
como os chefes de legião e de muitos dos magos negros, pré-existem à história
das civilizações terrenas. Sua origem remonta a outros mundos e aos exílios
planetários, dos quais tais seres vieram, em situação de degredo cósmico.
Remanescentes do grande êxodo espiritual ocorrido em tempos que se perdem
nos incontáveis milênios pregressos de formação geofísica do planeta,
representam as legiões luciferinas, cujos líderes olvidaram os desígnios
divinos, retardando sua encarnação por períodos inimagináveis.
Sua maneira de pensar, assim como o conhecimento, o desenvolvimento e
a visão de mundo, da ética e da moral, não podem ser classificados
simplesmente como errôneos, segundo uma perspectiva reducionista. Sua
maldade é totalmente diferente do que se vê em todos os senhores das trevas
enumerados até aqui. Algo simplesmente cósmico, transcendente,
atemorizante. Sua cultura espiritual advém de bases sensivelmente distintas
daquelas que norteiam a população do planeta Terra. Seu saber “estrangeiro”
pulverizou-se entre as diversas falanges negras, sendo assimilado progressiva
e difusamente ao longo das eras pelas equipes de especialistas das sombras.
Em função do alto grau de materialidade e toxicidade de seus perispíritos,
não podem mais reencarnar no momento atual da Terra. Trata-se de uma
impossibilidade material, fisiológica. Somente em mundos mais primitivos, num
próximo exílio cósmico, terão renovadas suas oportunidades. São seres
revoltados por terem sido banidos de seus mundos de origem; enfurecidos por
saber que tudo progride e que não haverá lugar para eles na Terra, porquanto
em breve serão mais uma vez expulsos para outro mundo. Distanciaram-se
enormemente do contexto histórico-cultural. Aguardam inquietos,
profundamente infelizes e inconformados, o momento irredutível do
expatriamento sideral.
Justamente aí a causa principal de tudo o que está sendo
minuciosamente detalhado nessa singela contribuição aos discípulos de
Kardec. Como a mais alta autoridade na rígida hierarquia dos senhores da
escuridão, os dragões tentam adiar indefinidamente o progresso da
humanidade a qualquer preço, pois sabem que estão fadados a um novo
degredo para mundos ainda mais inferiores. Suas maquinações ocupam13
se mais do campo geopolítico e estratégico em âmbito internacional;
interessam-se, sobretudo, pelas idéias e instituições de referência
mundial. Procuram impedir tudo e todos que contribuam para o avanço
da moral, do progresso e do bem, na ânsia de consolidar seu poder nas
duas dimensões da vida.
V – Métodos
É preciso conhecer a arquitetura de poder que exercem as mentes
extrafísicas responsáveis pela aglomeração de forças no chamado submundo
astral. Regiões inteiras do mundo oculto, desde milênios, permanecem nas
mãos dessas organizações criminosas. Os senhores do mal não confiam
totalmente em seus subordinados e, assim, dividem sempre o trabalho em
etapas, cada qual realizada por um grupo de espíritos. A tecnologia das trevas
atua juntamente à prática da criação manejadora da matéria astral. Por trás, a
presença de entidades altamente intelectualizadas, com profunda experiência
científico-magística e portadoras de imensa cultura do mundo oculto.
Destaca-se que nenhum ser das sombras obriga ninguém a fazer aquilo
que não quer ou o que já não existe em germe dentro da pessoa. Não há
indivíduo no planeta sintonizado todo o tempo com as esferas elevadas ou
imune a pensamentos e emoções desarmônicas. Por tal, a magia negra
permanece orbitando em torno de seu campo vibratório até a ocasião em que
se encontre em depressão energética, com o pensamento desgovernado ou as
emoções em desalinho. Nesse momento infeliz, a energia aglutinada no astral
“dilui-se” e é absorvida pela aura, de tal sorte que o acúmulo deletério se
transfere integralmente para o endereço vibratório.
As obsessões denominadas complexas abarcam implantes de larvas e
aparelhos parasitas, magia negra, emprego de seres artificiais entre outras
técnicas. A magia negra tida como a ação dos magos do astral é o tipo mais
intrincado de obsessão do qual se têm notícia. Em geral se observa o uso de
campos de força dissociativos ou magnéticos de ação contínua – agentes de
instauração de desarmonias tissulares12. Por desenvolverem uma relação
simbiótica com os magos negros a serviço da indústria extrafísica da obsessão,
os cientistas do astral cultivam vírus, bactérias e bacilos diversos com vistas ao
desenvolvimento de doenças letais ou para aumentar o efeito daquelas já
existentes. O transplante de partes ou órgãos do perispírito é corrente entre
tais peritos das sombras os quais fazem incisões cirúrgicas diretamente nas
linhas de força dos corpos espirituais, em processos complicadíssimos. No
local onde antes funcionavam regularmente, surge um torvelinho de energias
exsudando substâncias escuras.
12 Relativo a tecidos orgânicos.
14
Os feiticeiros do astral – cujo poder mental e hipnossugestivo sejam
significativos – poderão manipular e materializar certas comunidades
microbianas cultivadas em charcos umbralinos, com fins de transferi-las para o
corpo físico de seu alvo, causando enfermidades variadas de difícil diagnóstico
pela medicina terráquea. Em macabra parceria com os cientistas, escravizam
os cavernículas para transformá-los em cobaias de suas experiências ao
utilizar aqueles como hospedeiros para o desenvolvimento de seres
microscópicos nos laboratórios localizados nas regiões mais densas,
aproveitando-se de seu estado perispiritual de grande decomposição. A
matéria astral de seus perispíritos, obedecendo ao comando mental dos
agentes das sombras, transforma-se num “ninho” onde os microorganismos se
desenvolvem e se reproduzem. Objetivam materializar aos poucos na Terra
tais elementos cultivados em ambiente laboratorial através do ectoplasma que
conseguem extrair dos humanos.
O mesmo princípio de obtenção de energia de modo sustentável, que
desafia a humanidade encarnada, verifica-se entre as inteligências das
dimensões mais densas do astral. Na esfera extrafísica, a matriz energética
pode se multiplicar muitíssimo, embora sua utilização dependa do
desenvolvimento tecnológico das comunidades em questão. Os especialistas
das trevas, ao longo dos milênios, descobriram maneiras de promover a
sucção das reservas naturais de energia. Aprenderam a explorar as do
ambiente tipicamente humano como o ectoplasma do duplo etérico13 e as
energias físicas, extraindo-as dos minerais radioativos encontrados no interior
da crosta terrestre, no magma ou no solo dos oceanos. Por meio de tecnologia,
força e disciplina mentais, a empregam, transformam, coagulam ou
simplesmente a induzem, lançando-a em direção a alvos objeto de seus
interesses malignos. Compreende-se assim como constroem armas que se
assemelham àquelas existentes no mundo físico. Embora o objetivo dessas
não seja o de matar, isso não implica que sejam menos perigosas.
O armamento tem a finalidade de paralisar ou interromper a conexão do
cordão de ouro14, causando desligamento temporário do espírito de seu
perispírito e provocando inconsciência mais ou menos duradoura. Há aparatos
bélicos que visam induzir as vítimas a estados hipnóticos mecânicos, com
irradiações na faixa do ultra-som. E ainda há armamentos mais potentes,
equivalentes à artilharia pesada dos militares, responsáveis por desarticular ou
desmantelar as criações fluídicas, as bases, as construções e os equipamentos
de outros seres extrafísicos. Em adicional, destaca-se que os magos negros
13 Também denominado corpo vital. Após a morte do corpo físico, o duplo sobrevive por um periodo
máximo de 40 dias, momento em que se decompõem e tem suas energias dispersas na atmosfera.
14 Une o corpo astral ao mental.
15
costumam se revestir de campos de força de distintas naturezas: dissociativos,
de contenção em forma piramidal, esférica ou cúbica, para fins de proteção,
aglutinação das células perispirituais e deflexão da luz, o que causa
invisibilidade e faz com que os médiuns, mesmo aqueles que detêm o dom da
visão extrafísica, nem ao menos os percebam em suas reuniões.

VI – Organização

Assim como todas as organizações criminosas compostas por encarnados,
seja de abrangência local, regional (ex: PCC, Comando Vermelho) ou até
mesmo internacional (ex: máfia colombiana, russa, japonesa, chinesa, italiana,
turca), as forças sombrias organizam-se à semelhança de um exército, com
diversos departamentos, implacável hierarquia, além de clara definição de
papéis. No mais alto posto estariam os dragões, seguidos pelos chefes de
legião, líderes das milícias negras. No âmago desse sistema de forças e poder
que compõem a estrutura das trevas, surgiu a necessidade de se instaurar a
figura do comandante, 3o escalão de poder, a executar as ordens diretas dos
espectros. Sob a orientação destes, os subchefes encabeçam diretamente as
legiões de ataque às bases e às fileiras do bem, tendo à disposição imenso
contingente de espíritos especializados em diversas áreas, tais como ciência,
medicina, magia, engenharia genética, logística técnica, etc.
Normalmente, os especialistas das sombras formam suas próprias
associações e, do alto de sua pretensão, ignoram que são dirigidos ou
induzidos por uma força mais tenaz, ditatorial, como a dos dragões. Poucos
dentre os magos negros e um ou outro cientista têm noção exata da existência
dessa estrutura de poder maior. Enquanto se entregam aos seus próprios
planos obsessivos complexos, os dragões se ocupam com questões mais
globais, não se envolvendo em casos particulares visto que deixam esse tipo
de ocupação àqueles que se curvam a sua ascendência. O contingente de
espíritos a serviço dos dragões é descomunal.
Embora os comparsas das trevas ajam com afinco e demonstrem
tenacidade em seus propósitos, o que confere a ilusão de serem unidos, existe
permanente disputa pelo poder entre as diversas facções de espíritos nas
dimensões inferiores. Há verdadeiras guerras desencadeadas pelo abuso e
pelo desejo de oprimir e sujeitar. Faz parte da política dos soberanos do mal
que seus subordinados não saibam muita coisa sobre eles. Preferem comandar
tudo, mantendo os subalternos na ignorância de sua própria existência. Isso se
reproduz, de certo modo, em toda a escala do mal. É comum que, embevecido
com o poder de mando, o representante de determinado patamar hierárquico
seja levado a crer que é soberano em suas atitudes. Alimentam a ilusão de
subjugar sem serem subjugados.
16

VII – Conclusão

O mundo está numa encruzilhada no que tange ao momento evolutivo de
seus habitantes. Estamos no meio de uma batalha espiritual sem precedentes
na história. Somos nós os chamados para a hora do Armagedom15. É
fundamental a abertura consciente para o novo; o avanço que se incorpora à
base que já existe. Capacitar-se significa somar, e não subtrair ferramentas. É
inadiável a atualização dos métodos espíritas em face dos ataques cada vez
mais elaborados dos emissários das sombras. No âmbito da terapia espiritual,
o diálogo precisa ser reformulado em seus princípios, incorporando elementos
da programação neurolingüística e da psicologia, além de outras áreas da
comunicação que tratam do conhecimento da alma humana.
Não adianta a doutrinação convencional nem as pregações evangélicas
com frases decoradas que estão mais na boca do que na vivência legítima. É
conveniente lembrar Jesus; não há uma circunstância sequer nos relatos do
Evangelho em que ele tenha se posto a dialogar amistosamente com espíritos
perversos. Segundo a terminologia bíblica, ele “expulsava os demônios” com
linguagem impositiva16, baseando sua metodologia na ascendência moral
ímpar que possuía. O próprio Livro dos Espíritos17 esclarece:
– Por que, no mundo, tão amiúde, a influência dos maus sobrepuja a dos
bons? Resposta: Por fraqueza destes. Os maus são intrigantes e
audaciosos; os bons são tímidos. Quando estes o quiserem,
preponderarão.
Nada de pregação estéril; ao invés disso, conversas que busquem revelar o
íntimo das criaturas em desequilíbrio, habilidade em que era mestre o Nosso
Senhor Jesus. O desenvolvimento da metodologia do processo obsessivo por
parte desses espíritos nos leva fatalmente à necessidade de desenvolver
procedimentos desobsessivos à altura. Repare que isso é tão-somente reagir
às sombras, quando o ideal que perseguimos é antecipar-se a sua ação
maligna. O comando verbal, aliado ao poder da palavra pronunciada com
convicção, à assistência espiritual superior especializada e finalmente ao
magnetismo animal de que dispõem os médiuns, tudo isso formará o conjunto
de fatores capaz de fazer frente à ascendência dos “procuradores” da
escuridão, criaturas portadoras de conhecimento e maldade em níveis
15 Lemos sobre Armagedom em Daniel 11.40-45; Joel 3.9-17; Zacarias 14.1-3; Apocalipse 16.14-16. Essa
grande batalha acontecerá nos últimos dias da Tribulação. João nos fala que os reis do mundo se
reunirão "...para a peleja do grande dia do Deus Todo-Poderoso. ...no lugar que em hebraico se
chama Armagedom" (Apocalipse 16.14,16).
16 O endemoniado gadareno (Mc 5: 1-20). A cura do endemoniado na sinagoga (Lc 4: 33-36). A cura do
menino lunático (Mc 9: 14-29).
17 Op. cit., item 932, parte IV, cap. 1, Felicidade e Infelicidade Relativas.
17

superlativos, empregando tais atributos consciente e deliberadamente na
arquitetura e perpetuação dos crimes mais hediondos contra a humanidade.
A superioridade tecnológica dessas inteligências é algo passageiro porque a
vida no mundo astral é impermanente; toda criação desse plano é passível de
desaparecer ou diluir-se no grande reservatório de energias próprias dessa
realidade transitória. Construções, invenções e aparelhos frutos das criações
mentais de tais consciências poderão ser destruídos ou desorganizados pela
ação de outros agentes do mundo extrafísico oriundos de determinada
dimensão superior à do plano astral.
Durante uma doutrinação, os “experts” da hierarquia maligna sempre
mostrarão nossas fragilidades morais. Eles conhecem nossos mais profundos
pecados. O objetivo é baixar o tom vibratório do doutrinador, sua auto-estima.
Assim, o sentimento de culpa possibilitará a dominação mental por parte do ser
trevoso. Uma vez que encarnados tenham informações acerca do modus
operandi dessas entidades, poderão formar parcerias efetivas com os mentores
e atuar como instrumentos das forças sublimes da vida. Para isso, faz-se
mister o comprometimento integral com a causa do bem.
Uma Casa Espírita é uma equipe de Jesus em ação com autoridade moral,
não dos médiuns, mas sim da equipe que a tutela no Mundo Maior (Livro de
Mateus: “Ide e pregai este evangelho a todas as nações; até os demônios
irão se submeter a vós; pisareis a serpente e a áspide que tentarão passar
o veneno delas para vocês, mas não vos ferirão, pois EU vos dou
autoridade sobre os espíritos”). Ninguém está no espiritismo porque é bom,
mas sim porque tem muito há “saldar”. O maior homem do Mundo morreu com
os braços abertos. Por que devemos permanecer com eles cruzados? O
panorama atual do planeta chama-nos à responsabilidade; quem não se
colocar como instrumento das forças superiores do bem, já está, por si só,
entregando-se como instrumento das forças de oposição ao Cordeiro. Não
precisamos ficar apreensivos ou temerosos, pois o Plano Superior dispõe de
recursos mentais, técnicos e espirituais para fazer frente a qualquer tipo de
ataque das trevas.

VIII – Referências Bibliográficas

- Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro, RJ, FEB, s.d.. Tradução
da 2a ed. francesa, por Guillon Ribeiro;
- Pinheiro, Robson. Pelo espírito Ângelo Inácio. Legião, Um Olhar Sobre o
Reino das Sombras. São Paulo, SP. 1a ed. Editora Casa dos Espíritos;
18

- Revista Veja (versão eletrônica). São Paulo, SP. Ed. 2055 de 9 de abril de
2008. Editora Abril;
www.users.hotlink.com.br/egito/atl.htm

www.neocodex.vilabol.uol.com.br/ernestoribeiro/civilizacoesperdidas.htm
http://www.chamada.com.br/mensagens/verdade_armagedom.html

- VII Seminário Ramatis – RJ. O Espiritismo na Atualidade. Palestra 5
(“Obsessão e auto-obsessão” – Robson Pinheiro) e Palestra 4 (“Projeção da
Consciência” –Wagner Borges).